Costumavam dois jovens enamorados, conversar sobre o seu idílico enlevo, nas margens do rio que banha a cidade de Lisboa.
Conta-se que ele adorava a imagem d' ela espelhada nas águas do rio e lhe dizia:
------ Te vejo deslumbrante na correnteza d'água ...
------ Te vejo trémula nas vibrações d'água ...
------ Te vejo cintilante na luz que se reflecte pel 'agua ...
E as águas ao correrem iam dizendo às margens e às pedras do leito ...
------ Te vejo, te vejo, te vejo ...
Os peixes do rio ouvindo aquele suave murmúrio, acrescentavam também a sua voz em coro, e iam dizendo pelo rio fora ...
------ Te vejo, te vejo, te vejo ...
Chegou ao ouvido dos alfacinhas aquele estranho canto do rio.
Eles, habituados como estavam ao ruído da cidade, não tinham o ouvido preparado para escutar a música da natureza, e não entenderam bem ...!...
Pensando compreender a linguagem do rio, que corria rumo à sua cidade, para repousar no mar, eles cognominaram para sempre aquele rio com o nome de Tejo.
obrigado pela lenda
ResponderEliminar